sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Cabedelo mantém a maior renda per capita da Paraíba.

Cinco municípios concentram mais da metade do PIB da Paraíba, diz pesquisa do IBGE
                    VISITE CABEDELO! ESTE BELO PARAÍSO NA PARAÍBA

Cinco municípios concentraram mais da metade de todas as riquezas produzidas na Paraíba, em 2008. O Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Patos somou R$ 14,8 bilhões, naquele ano. Esse valor representou 57,7% do total da economia paraibana, em 2008, que foi R$ 25,7 bilhões. Os dados econômicos foram divulgados, nesta sexta-feira (10), pelos Institutos de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme) e Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

João Pessoa continua como a principal economia entre os 223 municípios paraibanos. O PIB da capital paraibana chegou a R$ 7,6 bilhões em 2008. O valor é 13,33% maior do que o Produto Interno Bruto registrado em 2007. Campina Grande mantém a segunda colocação no ranking estadual das maiores economias municipais, na Paraíba.

O município produziu R$ 3,4 bilhões em riquezas. Completam a relação dos maiores PIB’s de 2008: Cabedelo (R$ 2,1 bilhões), Santa Rita (R$ 979 milhões) e Patos (R$ 542 milhões). O economista do Ideme, Geraldo Lopes, explicou que a concentração da economia paraibana, em apenas cinco cidades, ocorre de forma semelhante em outros estados brasileiros.

“A geração de riquezas no Brasil sempre esteve na faixa litorânea. Isso é verificado, por exemplo, nos estados do Nordeste, como Pernambuco. E Paraíba segue essa realidade. É algo que acontece há anos no País”, explicou.Entre as cinco maiores economias paraibanas, o destaque foi Cabedelo. Entre 2007 e 2008, o município registrou um crescimento de 30,76% na produção de riquezas. Enquanto em 2007 Cabedelo teve um PIB de R$ 1,6 bilhão, no ano seguinte (2008), a economia da cidade portuária chegou a R$ 2,1 bilhões.

No outro lado do ranking das economias paraibanas, Areia de Baraúnas continua com o menor PIB da Paraíba. O município produziu apenas R$ 7,3 milhões em riquezas. Apesar disso, Areia de Baraúnas apresentou um crescimento de 31,92% no PIB, entre 2007 e 2008. O segundo menor PIB da Paraíba, em 2008, foi de Quixabá, que gerou R$ 7,7 milhões em 2008. São José do Brejo do Cruz tem a terceira menor economia do Estado, com R$ 8,4 milhões.Renda per capita – Cabedelo mantém a maior renda per capita da Paraíba.

O indicador econômico – que representa a soma do PIB municipal dividido pela população – ficou em R$ 42.775, em 2008. Caaporã teve o segundo maior PIB municipal, com R$ 14.368. Completam a relação: Boa Vista (R$ 12.032), Conde (R$ 11.575) e João Pessoa (R$ 11.054).

Fonte: CLICKPB.

domingo, 21 de novembro de 2010

O Sol é o objeto mais proeminente em nosso sistema solar. É o maior objeto e contém aproximadamente 98% da massa total do sistema solar.


O Sol (do latim sol, solis) é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas, anõesasteróidescometas  e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio (em torno de 4 de julho). A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A energia do Sol também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Há duzentos anos que o Rio de Janeiro sofre com políticos Corruptos, roubo, violência e assassinatos. A metade da população era de escravos hoje a metade é de favelados e um povo ignorante por natureza, esta historia relatada neste livro mostra que não houve melhora desde 1808.

O CHEFE DA POLÍCIA

"As pessoas fazem a História, mas raramente se dão conta do que estão fazendo."
Christopher Lee  



 Uma bomba populacional abalou o Rio de Janeiro nos treze anos em que a corte
Portuguesa esteve no Brasil. O número de habitantes, que era de 60.000 em 1808, tinha
Dobrado em 1821. Só São Paulo, transformada na maior metrópole da América Latina na
Fase da industrialização, na primeira metade do século XX, veria um crescimento tão acelerado.
No caso do Rio de Janeiro, havia um agravante: metade da população era
Escrava. Pode-se imaginar o que foi isso numa cidade que já em 1808 não tinha espaço,
Infra-estrutura nem serviços para receber os novos moradores que chegavam de Lisboa.
A criminalidade atingiu índices altíssimos. Roubos e assassinatos aconteciam a
Todo momento. No porto, navios eram alvos de pirataria. Gangues de arruaceiros
Percorriam as ruas atacando as pessoas a golpes de faca e estilete. Oficialmente
Proibidos, a prostituição e o jogo eram praticados à luz do dia. "Nesta cidade e seus
Subúrbios têm sido muito insultados pelos ladrões", relata o arquivista real Luiz
Joaquim do Santo Marrocos numa das cartas ao pai, que ficara em Lisboa. "Em cinco
Dias, contaram-se em pequeno circuito 22 assassinatos, e numa noite defronte à minha
91
Porta fez um ladrão duas mortes e feriu um terceiro gravemente." Marrocos reclamava
Que havia negros e pobres em demasia nas ruas do Rio de Janeiro e que a maioria se
Vestia de forma indecorosa.
A tarefa de colocar alguma ordem no caos foi confiada por Dom João ao advogado
Paulo Fernandes Viana. Desembargador e ouvidor da corte, nascido no Rio de Janeiro e
Formado pela Universidade de Coimbra, Viana foi nomeado intendente geral da polícia
Pelo alvará de 10 de maio de 1808, cargo que ocupou até 1821, o ano de sua morte.
Tinha funções equivalentes ao que seria hoje a soma de um prefeito com um secretário
De Segurança Pública. Mais do que isso, era "um agente civilizador" dos costumes no Rio
De Janeiro. Cabia a ele transformar a vila colonial, provinciana, inculta, suja e perigosa
Em algo mais parecido com uma capital européia, digna de sediar a monarquia
Portuguesa. Sua missão incluía aterrar pântanos, organizar o abastecimento de água e
Comida e a coleta de lixo e esgoto, calçar e iluminar as ruas usando lampiões a óleo de
Baleia, construir estradas, pontes, aquedutos, fontes, passeios e praças públicas. Ficou
Também sob sua responsabilidade policiar as ruas, expedir passaportes, vigiar os
Estrangeiros, fiscalizar as condições sanitárias dos depósitos de escravos e providenciar
Moradia para os novos habitantes que a cidade recebeu com a chegada da corte.
Viana era um dos mais influentes auxiliares do príncipe regente, com quem tinha
Audiências a cada dois dias. Afirmava ser "um dever da polícia trazer o povo entretido e
Promover o amor e respeito dos vassalos para com o soberano e sua real dinastia".
Munido de superpoderes, ele se metia em praticamente tudo. Brigas de família e vizinhos,
Confusões envolvendo escravos e senhores, organização de festas e espetáculos
Públicos, distribuição de livros e jornais estrangeiros, o comportamento das pessoas
Dentro e fora de casa - nada escapava de seu crivo. Em ofício ao comandante da polícia,
Em janeiro de 1816. Mandava matar os cães vadios, "que já se fazem insuportáveis nesta
Cidade e de cuja tolerância podem nesta ardente estação seguirem-se males, além dos
Ordinários que já estão causando de investirem, morderem, e esfarraparem o povo". Em
Outro ofício ordenava à guarda militar reprimir "assobios, gritos, pateadas, e outros
Comportamentos e modos incivis que o povo pratica" durante os espetáculos de teatro.
Uma das primeiras tarefas de Viana no seu novo e ingrato papel de agente
Civilizador do Rio de Janeiro foi mudar a própria arquitetura colonial da cidade. Coube a
Ele executar a ordem de Dom João que determinava a substituição das austeras rótulas
De madeira nas janelas das casas por vidraças. "Sendo agora uma corte, o Rio de
Janeiro precisa de propriedades de outra natureza, que enobreçam e embelezem a
Cidade", registrou num ofício. A medida foi tomada por razões estéticas, mas também por
Segurança: temia-se que as janelas escondidas atrás das treliças fossem usadas em
Emboscadas contra a corte portuguesa.
A cruzada para mudar os costumes encontrava um obstáculo na presença maciça
Dos escravos nas ruas da cidade. Era uma fonte permanente de tensão social,
Especialmente depois que a revolta de negros cativos na Ilha de São Domingos tinha
Resultado num banho de sangue entre os colonos brancos - a mesma ilha abriga hoje a
República Dominicana e o Haiti este considerado o país mais pobre do mundo. "Os
Escravos são sempre inimigos naturais de seus senhores: eles são contidos pela força e
Pela violência", afirmava José Antônio Miranda autor de um panfleto que circulou no Rio
De Janeiro em 1821 com análise da situação política do Brasil e de Portugal. "Em toda
Parte onde os brancos são muito menos que os escravos e onde há muitas castas de
Homens, uma desmembração [...] pode estar ligada com a sentença de morte e um
Batismo de sangue para os brancos, como aconteceu em São Domingos e poderá
Acontecer em toda parte em que os escravos forem superiores em força e número aos
Homens livres."
92
Viana era a favor da escravidão, mas achava que não pegava bem tê-la exposta
Publicamente numa cidade habitada por uma corte européia. Malvestidos, os negros
Costumavam se reunir nas ruas e praças aos domingos e feriados para jogar lutar
Capoeira e batucar. Quando cometiam algum delito, seus donos tinham a prerrogativa de
Mandar açoitá-los em praça pública. Relatório do intendente em 1821 revela que um
Terço de todas as prisões de escravos no período estavam relacionadas a "crimes contra
A ordem pública", registrados nos boletins policiais sob o nome genérico de "desordens".
Nessa categoria incluíam-se brigas, bebedeiras, jogos proibidos - como capoeira - e
Agressões físicas. Pequenos furtos e porte de armas, como navalhas, eram reprimidos de
Forma severa.
Um escravo recebia de duzentos a trezentos açoites por ser encontrado com
Navalhas ou lutando capoeira. "A capoeira era um símbolo de cultura africana, ostentado
Orgulhosamente pelos escravos nas ruas do Rio de Janeiro", relata a historiadora Leila
Mezan Algranti.
Era também um meio de defesa, temido pelas patrulhas policiais que rondavam a
Cidade. Os negros poderiam ser presos apenas por assoviarem o ritmo da capoeira ou
Por usarem casquete com fitas amarelas e encarnadas - símbolo dos lutadores de
Capoeiras - ou ainda por carregarem instrumentos musicais utilizados nesses encontros.
Registro policial de 15 de abril de 1818 revela que "José Rebolo, escravo de Alexandre
Pinheiro foi preso por usar um boné com fitas amarelas e vermelhas". Tinha em seu
Poder uma faca de ponta. A punição: trezentos açoites e três meses de prisão.
Nada disso, na opinião de Viana, era condizente com o novo patamar de
Elegância e refinamento que o Rio de Janeiro deveria ostentar com a chegada da família
Real. Segundo o intendente, numa cidade que abrigava uma corte, açoitar negros em
praça pública era "verdadeiramente indecente". Além do mais, poderia provocar
Desnecessárias revoltas. Por isso, suas medidas incluíram a proibição de reunião de
Negros escravos em lugares públicos. Os açoitamentos continuaram a ser feitos, mas em
Recintos fechados, sob a supervisão da intendência geral de polícia, longe dos olhos nobres e estrangeiros que circulavam pelas ruas.

Este capitulo retrata a historia violenta do Rio de Janeiro em 1808 quando a corte portuguesa veio para o Brasil, fugido de Napoleão Bonaparte.
Um belo trabalho de pesquisa que merece ser lido.

   





quarta-feira, 8 de setembro de 2010

HISTORIA DO TURISMO! conheça como tudo de inicio e hoje é uma das maiores indústria que fatura em todo mundo


Evolução Histórica

Segundo autores, existem duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, culturasaúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados porguerras, movimentos migratórios, conquistacomércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial.
A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.

[editar]Idade Antiga

Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao tempo livre, os quais eram dedicados à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade deOlímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos Oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espetáculos, em teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (como o caso de um, muito conhecido, para uma vila de férias: a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a "Pax Romana", o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade econômica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.

[editar]Idade Média


Peregrino em Meca.
Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto oCristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações peloCaminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda a Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares doIslamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.

[editar]Idade Moderna

As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séquito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóisbritânicos eportugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath, na Inglaterra. Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédioterapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.

[editar]Idade Contemporânea

Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.

Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas.
Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam omercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias europeias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas europeias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azulCanal da Mancha,…).

[editar]Thomas Cook

Em 1840Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da história. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considera como um protundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “Thomas Cook and son”.
Em 1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados a través de uma agência de viagens.
Henry Wells e William Fargo criam a agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).

[editar]Cesar Ritz

Cesar Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do somellier, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).
Ao explodir a Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa.
Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias e os riosse convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro.
avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.
A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932.
Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.

[editar]O “bom” turístico


Partenon em AtenasGrécia, um dosmonumentos antigos mais visitados daEuropa.

Palácio de Westminster e o Big Ben. São alguns dos principais cartões postais deLondres.

Torre Eiffel, principal ícone e ponto turístico de Paris.

Cancún, no México, um dos principais pólos turísticos do país.
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é consequência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da populaçãodos países ocidentais, surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades, aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias detrabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia amassificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes consequências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a consequente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda.
Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido à melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbustrens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleirase das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte,resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o designer dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistaseuropeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle decapacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça chave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se a formação e desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação dasazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas emercadoriascidadania europeia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Europeia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein(de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.

[editar]Estatísticas sobre o turismo internacional

[editar]Os principais destinos no mundo

De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT) em 2009 aconteceram 880 milhões de chegadas de turistas internacionais, um decréscimo de 4,4% em relação a 2008 que teve 919 milhões de visitantes.[2] A região mais afetada pela crise economica foi Europa, com uma reduçaõ de 5,6%.[2] Porém, os países mais visitados pelos turistas internacionais entre 2006 e em 2009 são europeus, com a França mantindo o primeiro lugar.[2][3][4][5] Os seguintes países foram os 10 maiores destinos do turismo internacional entre 2009 e 2007:
Posição
mundial
PaísContinenteChegadas de
turistas
internacionais
em 2009
(em milhões)[2]
Chegadas de
turistas
internacionais
em 2008
(em milhões)[2]
Chegadas de
turistas
internacionais
em 2007
(em milhões)[2]
1 FrançaEuropa74,279,280,9
2 Estados UnidosAmérica do Norte54,957,956,0
3 EspanhaEuropa52,257,258,7
4 ChinaÁsia50,953,054,7
5 ItáliaEuropa43,242,743,7
6 Reino UnidoEuropa28,030,130,9
7 TurquiaEuropa25,525,022,2
8 AlemanhaEuropa24,224,924,4
9Flag of Malásia MalaysiaÁsia23,622,121,0
10 MéxicoAmérica do Norte21,522,621,4

[editar]Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas

De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2008 as receitas geradas a nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 942 bilhões ( 641 bilhões), mas devido à crise econômica de 2008-2009 as receitas disminuiram para USD 852 bilhões (€ 611 bilhões) em 2009, representando uma queda de 5,8%, levando em consideração o ajuste pelas fluctuações da taxa de câmbioe da inflação do dólar americano em relação ao euro. Os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Europa, mas o maior arrecadador em 2009 continua sendo os Estados Unidos com USD 94,2 milhões seguido pelaEspanha e França.[2] Em 2009 Alemanha continua como o país emissor com maiores despesas nos outros destinos, seguido pelos Estados Unidos.[2]
Segundo as estatísticas da OMT, em 2009 os seguintes 10 países receberam as maiores receitas vindas do turismo internacional, e também se apresentam os 10 países emissores com as maiores despesas em turismo internacional:
Receitas do turismo internacional por país receptor[2]Despesas do turismo internacional por país de emissor[2]
Posição
mundial
PaísContinenteReceitas
geradas
turismo intl.
em 2009
(em bilhões)
Receitas
geradas
turismo intl.
em 2008
(em bilhões)
Receitas
geradas
turismo intl.
em 2007
(em bilhões)
Posição
mundial
PaísContinenteDespesas
em turismo intl.
por país emissor
em 2009
(em bilhões)
Despesas
em turismo intl.
por país emissor
em 2008
(em bilhões)
Despesas
em turismo intl.
por país emissor
em 2007
(em bilhões)
1 Estados UnidosAmérica do NorteUS$ 94,2US$ 110,1US$ 97,11 AlemanhaEuropaUS$80,8US$91,0US$83,1
2 EspanhaEuropaUS$ 53,2US$ 61,6US$ 57,62 Estados UnidosAmérica do NorteUS$73,1US$79,7US$76,4
3 FrançaEuropaUS$ 48,7US$ 55,6US$ 54,33 Reino UnidoEuropaUS$48,5US$68,5US$71,4
4 ItáliaEuropaUS$ 40,2US$ 45,7US$ 42,74 ChinaÁsiaUS$43,7US$36,2US$29,8
5 ChinaÁsiaUS$ 39,7US$ 40,8US$ 37,25 FrançaEuropaUS$38,9US$43,1US$36,7
6 AlemanhaEuropaUS$ 34,7US$ 40,0US$ 36,06 ItáliaEuropaUS$27,8US$30,8US$27,3
7 Reino UnidoEuropaUS$ 30,1US$ 36,0US$ 38,67 JapãoÁsiaUS$25,1US$27,9US$26,5
8 AustráliaOceaníaUS$ 25,6US$ 24,8US$ 22,38 CanadáAmérica do NorteUS$24,3US$26,9US$24,7
9 TurquiaEuropaUS$ 21,3US$ 22,0US$ 18,59 RússiaEuropaUS$20,8US$23,8US$21,2
10 ÁustriaEuropan.a.US$21,8US$18,910 Países BaixosEuropaUS$20,7US$21,7US$19,1

[editar]As cidades e as atrações turísticas mais visitadas do mundo


Vista noturna da Times Square,Nova Iorque.

Estátua da Liberdade, um dos principais pontos turísticos dosEstados Unidos da América.
Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo, considerando tanto turistas internacionais como domêsticos.[6] Por outra parte, a firmaEuromonitor classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo durante 2006.[7] As seguintes são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos posicionados dentro dos 50 melhores,[8] e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo e se incluem cidades de países lusófonos que classificaram dentro deste ranking:
Atrações turísticas mais visitadas do mundo em 2007
por turistas domésticos e internacionais[6]
Top 10
Cidades mais visitadas em 2006
por turistas internacionais[7]
Top 10
Posição
mundial
Atração turísticaCidadePaísNúmero de
turistas
(em milhões)
Posição
mundial
CidadeNúmero de
turistas
(em milhões)
1Times SquareNova Iorque‎‎left EUA351Londres15,64
2National Mall & Memorial ParksWashington, D.C.‎‎left EUA252Bangkok10,35
3Walt Disney World'sMagic KingdomLake Buena VistaFL‎‎left EUA16,63Paris9,70
4Trafalgar SquareLondres Reino Unido154Cingapura9,50
5DisneylândiaAnaheimCA‎‎left EUA14,75Hong Kong8,14
6Cataratas do NiágaraOntário &Nova Iorque‎‎left CAN & ‎‎left EUA146Nova Iorque6,22
7Fisherman's WharfGolden GateSão Francisco,CA‎‎left EUA137Dubai6,12
8Tóquio Disneylândia & Disney SeaTóquio Japão12,98Roma6,03
9Catedral de Notre-Dame de ParisParis França129Seul4,92
10Disneylândia ParisParis França10,610Barcelona4,69



Outros destinos famosos



Cidades lusófonas no ranking
11Muralha da ChinaBadaling China1035Rio de Janeiro2,19
18Torre EiffelParis França6,747Lisboa1,72
31Grand CanyonArizona‎‎left EUA4,462São Paulo1,10
36Estátua da LiberdadeNova Iorque‎‎left EUA4,2471Salvador0,94
37Vaticano e seus museusRoma Itália4,2104Fortaleza0,50
39Coliseu de RomaRoma Itália4109Foz do Iguaçu0,44
47Pirâmides de GizéCairo Egito3118Búzios0,36
50Taj MahalAgra Índia2,4123Florianópolis0,31

[editar]Categorias

Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem parade ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:
  • Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
  • Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
  • Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.

[editar]Turismo receptivo

O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:
  • Relação turismo e governo em harmonia;
  • Apoio e investimentos dos empresários;
  • Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.

[editar]Importância econômica


Honolulu, a maior cidade do estado do Havaí. O estado é por sí só um dos maiores pontos indutores do turismo nosEstados Unidos da América.
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: VitóriaGuarujáIlha BelaUbatubaOuro PretoTiradentesParatyAngra dos Reis,Armação dos BúziosCabo Frio, entre outras.

Paratycidade brasileira do estado do Rio de Janeiro, que depende economicamente do turismo.
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São PauloRio de JaneiroBuenos AiresNova YorkLos AngelesLondresParisTóquio, entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócioslazercultural,ecológico(mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.

[editar]Estudo do Turismo

O estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na área sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São Paulo, e também o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Apesar de controverso, o termo turismologia têm sido utilizado para designar essa área de estudos, sendo turismólogo o termo utilizado designar o estudioso da área.

[editar]Turismo nos países lusófonos

[editar]Turismo no Brasil


Rio de Janeiro é o principal destino turístico dos estrangeiros que viajam ao Brasil.[9]
O turismo no Brasil se caracteriza por oferecer tanto ao turista brasileiro quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos últimos anos, o governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, com programas como o Vai Brasil procurando baratear o deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. São notáveis a procura pela Amazônia naregião Norte, o litoral na região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, o litoral do Rio de Janeiro e daBahia e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura germânica no Sul do país.

São Paulo, a maior cidade doBrasil. É a cidade mais visitada do país por estrangeiros que viajam a negócios e eventos.[9]
O turismo interno é muito forte economicamente. Os destinos mais procurados pelos brasileiros são São PauloRio de Janeiro e os estados da região Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco. Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dentre os turistas que residem no país,[10] já que 21,4% dos turistas que pretendem viajar nos próximos dois anos optarão pelo estado. A vantagem é grande para os demais, Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas.
No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas estrangeiro, e que esta terra recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é relativamente enganosa. Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países mais visitados do mundo. Alguns fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo) podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino.

Bahia é a que mais se destaca no turismo interno,[10] em especial durante o Carnaval de Salvador.
Contudo, ao que tudo indica, a razão principal pela baixa procura por estrangeiros pelo Brasil, se deve pelo fato deste país se encontrar distante dos países grandes emissores de turistas. 85% das viagens aéreas feitas no mundo acontecem em, no máximo, duas horas de vôo[carece de fontes]. Os problemas estruturais e socioeconômicos do Brasil parecem não interferir tanto no fluxo de turistas estrangeiros, uma vez que, segundo o Plano Aquerela, conduzido pela Embratur, 92% dos estrangeiros que estiveram neste país pretendem voltar.
Mas situação do turismo no Brasil aos poucos tem melhorado. Em 2005 o Brasil recebe 564.467 turistas a mais que em 2006. Mas ainda assim o número de estrangeiros é muito pequeno se compararmos, por exemplo, à França, um país com o território de tamanho semelhante ao do estado de Minas Gerais, mas que recebe 14 vezes mais visitantes estrangeiros que o Brasil.
Os países que mais enviaram estrangeiros para o Brasil em 2008 foram:
Principais 15 países emissores de turistas para o Brasil em 2008[11]
PosiçãoPaís de
origem
Turistas
estrangeiros
2008
 %
total
PosiçãoPaís de
origem
Turistas
estrangeiros
2008
 %
total
 Argentina1.017.67520,15 Espanha202.6244,01
 Estados Unidos625.50612,3910º Uruguai199.4033,95
 Itália265.7245,2611º Reino Unido181.1793,59
 Alemanha254.2645,0312º Colômbia96.8461,92
 Chile240.0874,7513º Peru93.6931,86
 Portugal222.5584,4114º Bolívia84.0721,66
 Paraguai217.7094,3115º Países Baixos81.9361,62
 França214.4404,25

[editar]Turismo em Portugal


Praia do Tamariz, Estoril - Portugal é amplamente conhecido na Europa pelas suas estâncias turísticas.
Portugal sempre se mostrou como um dos destinos turísticos mais seguros da Europa. Se apesar de até 1974 o país ter sofrido com o seu regime ditatorial, após esta data o turismo em terras portuguesas cresceu imenso.
Lisboa e Cascais foram os pólos iniciais do turismo, aos quais se juntaram mais tarde a Ilha daMadeira e o Algarve; actualmente todo o país goza de um prestígio em todo o mundo.
Hoje em dia, mais de 13 milhões de turistas anuais percorrem os cerca de 1000 quilómetros de costa, visitam os inúmeros locais considerados Património da Humanidade, cruzam as Planícies doAlentejo, escalam a Serra da Estrela, sobem o Rio Douro, mergulham nas praias do Algarve e da ilha do Porto Santo, encantam-se nos Açores ou, ainda, divertem-se nos muitos casinos portugueses.
Actualmente, o Algarve, a região de Lisboa, Cascais e Sintra, a Madeira, e o Porto lideram o ranking de destinos nacionais. O Alentejo Litoral começa também a afirmar-se como um grande pólo turístico onde estão a efectuar-se grandes investimentos nesse sector nomeadamente em Tróia (Grândola) e Santiago do Cacém.
Algarve é um dos principais destinos de férias, durante todo o ano, dos países nórdicos e do Reino UnidoVilamoura (o maior complexo turístico da Europa), PortimãoAlbufeira e Faro são o centro da actividade algarvia.
Ao passo que os portugueses elegem a EspanhaBrasilCubaTailândiaMéxicoItáliaMarrocos,MoçambiqueTunísiaCabo Verde ou a República Dominicana como seus destinos principais,Portugal é escolhido, preferencialmente, por turistas oriundos do Reino Unido, IrlandaPaíses Baixos,DinamarcaSuéciaNoruega, Itália, BélgicaAlemanhaSuíçaFrança, Espanha e um número cada vez maior turistas da RússiaPolóniaEstados Unidos da AméricaCanadáPaíses Bálticos,República ChecaHungriaJapão e China.
Cultura, sol, praias, diversão, natureza, história e gastronomia são os pratos fortes do turismo português.
O turismo é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa, representando cerca de 8% do PIB.
Portugal encontra-se entre os 15 países com maior procura turística em todo o mundo.

[editar]Turismo na América Latina

Durante vários anos o México tem sido o destino mais visitado por turistas estrangeiros na América Latina. As receitas do turismo internacional são uma importante fonte de divisas para vários dos países da América Latina, e representa um porcentagem importante doPIB e das exportações de bens e serviços, assim como uma fonte importante de emprego, com destaque da República Dominicana.[12]Segundo o FEM vários dos países da América Latina, ainda que apresentam deficiências nas áreas de infra-estrutura e marco jurídico, são competitivas nos aspectos relativos a recursos culturais e naturais, fatores que fazem atrativo realizar investimentos ou desenvolver negócios no setor de viagens e turismo nos países da região.[13] Por exemplo, o Brasil foi classificado no Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2009 na posição 45 a nível mundial, mas entre os 133 países avaliados classificou na posição 2 em recursos naturais, e na posição 14 em recursos culturais, ainda que classificou na posição 110 en infraestrutura rodoviária e no 130 en segurança pública.[14] A continuação apresenta-se um resumo das principais estatísticas sobre o turismo dos 20 países da América Latina, incluindo indicadores que reflitem a importância que esta atividade tem nas suas economias.
País da
América Latina↓
Chegadas
turistas
internl.[5]
2008
(mil)
↓
Receitas
turismo
internl.[5]
2008
(mil
USD)
↓
Receita
média por
chegada[5]
(2) / (1)
2008
(USD/tur) 
↓
Chegadas
por
1000 hab
(estimado)
2007[4][15]
↓
Receitas
per
capita[16]
2005
USD
↓
Receitas
%
exportação
bens e
serviços[12]
2003↓
Receitas
turismo
 %
PIB[12]
2003↓
 % Empregos
diretos
e indiretos
no
turismo[12]
2005
↓
Classif.
Mundial
Competitiv.
Turística[13]
TTCI
2009↓
Valor do
Índice
TTCI[13]
2009↓
 Argentina4.6654.633993115577,41,89,1654,08
 Bolívia59427546358229,42,27,61143,33
 Brasil5.0505.7851.14626183,20,57,0454,35
 Chile2.6991.757651151735,31,96,8574,18
 Colômbia1.2221.8441.50926256,61,45,9723,89
 Costa Rica2.0892.2501.07744234317,58,113,3424,42
 Cuba2.3162.267979188169n/dn/dn/dn/dn/d
 Equador1.00576375971356,31,57,4963,62
 El Salvador1.3858946451956712,93,46,8943,63
 Guatemala1.5271.0686991086616,02,66,0703,90
 Haiti*n/dn/d685*n/d12*19,43,24,7n/dn/d
 Honduras8996216901176113,55,08,5833,77
 México22.63713.2895872011035,71,614,2514,29
 Nicarágua8582763221433615,53,75,61033,49
 Panamá1.2931.4081.08933021110,66,312,9554,23
 Paraguai*416*102*245*68114,21,36,41223,16
 Peru2.0581.99196765419,01,67,6743,88
 República Dominicana3.9804.1761.04940835336,218,819,8674,03
 Uruguai1.9211.04254252514514,23,610,7634,09
 Venezuela7458951.20128191,30,48,11043,46
  • Nota (1): Os dados marcados com * não estão disponíveis para 2008 em web sites de acesso público, então se incluíram como referencial os datos disponíves de 2007 para o Paraguai e de 2003 para o Haiti.[4][16]
  • Nota (2): A cor sombreado verde denota o país com o melhor indicador e a cor sombreado amarelo corresponde ao país com o valor mais baixo.

[editar]Ver também