terça-feira, 13 de outubro de 2009

SONHO ou REALIDADE DE DUBAI

                            


 o primeiro mundo perdeu para Bubai na beleza artificial


Eu conheci um lugar, que era tão bonito tinha belas construções dentro do mar, era parecido com uma folha de palmeira que servia de ancorado para os iates e todas as construções era bem arquitetadas e suas paredes por dentro e por fora era um luxo, todos revestida de granito e mármores o aeroporto era muito moderno, tinha um hotel que parecia um Barco á vela imenso, os restaurantes e boates todos eletronicamente de ultima geração.
Todo dinheiro que levei gastei quando cheguei ao aeroporto do galeão de volta deste sonho acordei!
 Fique imaginado se existia algo assim, foi para o computado e procurei
Nas imagens da web, localizei algo semelhante que é a cidade de Dubai, pesquisei sua
Historia das denuncias e as belezas das fotos.

 O falso paraíso chamado Dubai... 

DUBAILAND? 
O xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, o soberano de Dubai, vendeu-a ao mundo como a cidade das Mil e Uma Luzes, uma Shangri-lá do Oriente Médio protegida
das tempestades de areia que assolam a região. 

 É abril de 2009 e alguma coisa está mudando no sorriso do xeque Mohammed. Nessa terra do Nunca edificada num extremo do mundo, as rachaduras começam a aparecer.
Dubai é uma metáfora viva do mundo globalizado neoliberal que pode estar desmoronando. 

 Entre os guindastes espalhados por toda parte, muitos estão paralisados, como que perdidos no tempo, e há inúmeros canteiros de obras inacabados, num abandono completo. 
 A  canadense Karen Andrews chegou há Dubai quatro anos atrás.
O marido tinha conseguido um bom emprego numa multinacional.
Assim que o casal aterrissou no emirado, em 2005, as apreensões desapareceram. "Parecia uma Disneylândia para adultos, com o xeque Mohammed no papel de
Mickey", relembra. 

Em Dubai, quando um funcionário larga o emprego, o empregador tem o dever de comunicar o fato ao seu banco. Caso tenha dívida em aberto, todas suas contas
são bloqueadas e ele fica proibido de sair do país. "De repente, nossos cartões de crédito pararam de funcionar. Fomos despejados do nosso apartamento
e não tínhamos mais nada". Daniel foi preso no dia do despejo, condenado a seis meses de prisão diante de uma corte que só falava árabe, sem tradução. 


Todas as noites os milhares de peões estrangeiros que constrói em Dubai são levados dos canteiros de obras para uma imensidão de concreto, em pleno deserto,
distante uma hora da cidade. Ali permanecem isolados. São levados em ônibus fechados, que funcionam como estufas no calor do deserto. São cerca de 300
mil homens que moram amontoados. 

Nesse local que fede a esgoto e suor e que foi o primeiro acampamento que visitei, logo fui cercado por moradores, ávidos para desabafar com quem se dispusesse a ouvi-los.